Por falta de provas, Polícia Federal inocenta gestão da Cooperativa Languiru de três acusações e passa a investigar o denunciante

Advogada Gisela Bayer explicou houve uma investigação iniciada no final de 2018, onde foi avaliado se a cooperativa teria cometido crimes contra o sistema financeiro, evasão de divisas e sistema de cotas. Em janeiro deste ano, a investigação foi concluída e o inquérito foi arquivado por falta de provas


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Foto: Arquivo / Divulgação

Na manhã desta segunda-feira (8), o ex-presidente da Cooperativa Languiru, Dirceu Bayer, e sua advogada e esposa, Gisela Bayer, concederam entrevista exclusiva ao programa Acorda Rio Grande, da Rádio Independente.

Entre as pautas abordadas esteve a investigação iniciada no final de 2018 pela Polícia Federal para examinar se a Cooperativa Languiru teria cometido crimes contra o sistema financeiro, evasão de divisas e sistema de cotas. Em janeiro deste ano, a investigação foi concluída e o inquérito foi arquivado por falta de provas. A partir disso, a Justiça passou a investigar o denunciante, para entender como foram vazadas informações que eram para ser sigilosas.

“No final de 2018, o ex-vice-presidente, que havia sido excluído como associado do quadro social, procurou a Polícia Federal e noticiou possíveis delitos que a cooperativa Languiru teria cometido: evasão de divisas, crimes contra o sistema financeiro e sistema de cotas. Foram três situações que foram amplamente investigadas, muitos documentos integraram esse processo, essa investigação, esse inquérito pela Polícia Federal. E agora, em janeiro desse ano, terminou, transitou em julgado. Quer dizer: o próprio Ministério Público Federal investigou, ouviu testemunhas, essas testemunhas foram trazidas pela oposição, pelo denunciante e escolhidas aleatoriamente pela própria Polícia Federal. Não foram indicadas de nossa parte, nem da parte da Cooperativa Languiru, e após toda essa ampla investigação, o Ministério Público Federal pediu o arquivamento, porque não foram constatadas falhas; não houve nenhuma fraude ao sistema financeiro, não houve crime de evasão de divisas e foram arquivados por ausência de provas”, explica Gisela.

A advogada também relatou que, a partir disso, foi aberto um inquérito pela Polícia Federal para investigar quem quebrou o sigilo das investigações e disseminou informações falsas. “Houveram montagens, aquelas Fake News que circularam fazendo denúncias, acusações, projetavam documentos. Chamavam a atenção para documentos supostos que estariam naquele inquérito”, declara. “Agora, o que está em andamento é a Polícia Federal investigando quem foi o autor destas montagens e destas divulgações, que muito prejudicaram a credibilidade da cooperativa”, indica.

Texto: Elisangela Favaretto
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