Presidente da Languiru detalha prazos para auditoria, plano de pagamento de credores e reforma estatutária da cooperativa

Dados foram apresentados em assembleia nesta terça-feira. A empresa fechou 2023 com R$ 469 milhões de prejuízo, sendo R$ 168 só de juros


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Paulo Birck é presidente liquidante da cooperativa (Foto: Elisangela Favaretto)

A Cooperativa Languiru realizou nesta terça-feira (26) a assembleia geral ordinária e extraordinária na Associação dos Funcionários. Entre os vários assuntos da pauta, foram apresentados os prazos para a finalização da auditoria investigativa, o plano de pagamento para os credores e a aprovação da criação de uma comissão para fazer a reforma estatutária.

Conforme o presidente liquidante, Paulo Birck, a auditoria investigativa continua ocorrendo. É esperada para junho a apresentação dos resultados. Para isso, será realizada uma assembleia específica, onde serão apresentadas as contas de 2018 a 2022, para entender o que houve nestes cinco anos e por que ocorreu o endividamento. A partir disso serão chamados os responsáveis para obter as respostas. Caso sejam comprovadas irregularidades, há possibilidade de levar os responsáveis à Justiça.

Nesta terça-feira, os associados também aprovaram a criação de uma comissão para fazer a reforma estatutária da Languiru, que deve ser apresentada na assembleia de setembro.

Além disso, outra meta destacada durante o dia foi a estruturação do plano de pagamento aos credores, que deve ficar pronto em abril, para ser lançado em junho. A partir disso, poderá ser apresentado o primeiro diagnóstico de como está a cooperativa. “Não adianta lançar o plano de pagamentos se eu tenho prejuízo”, diz o liquidante, em relação à demora neste material. “Tem relação direta com tudo isso, e a gente está alinhando”, reforça.

 

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