Protagonismo da mulher negra

Ainda temos muito espaço para conquistar


0
Foto: Freepik

O movimento feminista é um fenômeno mundial, e imprescindível para que
mulheres, pudessem ter direitos fundamentais garantidos, contudo, o movimento feminista para as mulheres negras, sempre teve outro peso, porque devido a organização da sociedade brasileira diante do racismo estrutural, as mulheres negras ainda permanecem majoritariamente em posições de servidão e por isso, há pouco tem conseguido libertar-se desta posição de servir, para proganizar suas próprias histórias.

Ainda são diversas as vezes que vemos manchetes com “a primeira mulher negra a…” porque ainda existem lugares que mulheres negras ainda não alcançaram e este cenário não se restringe ao Brasil, mas é um contexto mundial. Alguns exemplos que foram noticiados recentemente: Sonia Guimarães, a primeira mulher negra a ser doutora em física no Brasil; Sueli Carneiro é a primeira mulher negra a receber o título de Doutora Honoris Causa pela UnB; Nia Dacosta a primeira mulher negra a dirigir um filme da Marvel; Edilene Lôbo a primeira ministra negra do TSE; Chioma Nnadi, foi a primeira mulher negra a assumir o cargo de editora da revista Vogue Britânica.

Existem diversas outras conquistas que poderiam ser celebradas e relembradas nesse momento, mas o principal foco de trazer essas conquistas é para reforçar, que todas as mulheres podem ser tudo aquilo que sonham, algumas precisarão lutar para derrubar barreiras mais agressivas e severas, afinal, o racismo estrutural ainda afeta a vida de mais de 55% da população brasileira, que segundo os dados mais recentes do IBGE se declaram
negros. Mas a reflexão de hoje é que sigamos lutando, trabalhando e nos
esforçando para que o mundo possa conhecer a potência que existe em nós.

DEIXE UMA RESPOSTA

Digite seu comentário!
Por favor, coloque o seu nome aqui