TSE divulga divisão do fundo eleitoral de R$ 4,9 bilhões entre partidos; PL e PT terão fatias maiores

Valor é o mesmo que foi distribuído para as eleições gerais de 2022


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Foto: TSE

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou, nesta segunda-feira (17), os valores do fundão eleitoral que serão distribuídos aos 29 partidos para as eleições municipais de outubro.

A divisão do Fundo Especial de Financiamento de Campanha envolveu cerca de R$ 4,9 bilhões. As maiores fatias ficaram com PL, com R$ 886,8 milhões (17,87% do total), PT, com R$ 619,8 milhões (12,49%) e União Brasil com R$ 536,5 milhões (10,81%). O menor valor será R$ 3,4 milhões, o que corresponde a 0,07% do total. Este valor será distribuído para cada um desses oito partidos: Agir, DC, Mobiliza, PCB, PCO, PMB, PRTB PSTU e UP.

Confira os números

• Agir: R$ 3,4 milhões (0,07% do total)

• Avante: R$ 72,5 milhões (1,46%)

• Cidadania: R$ 60,2 milhões (1,21%)

• DC: R$ 3,4 milhões (0,07%)

• MDB: R$ 404,3 milhões (8,15%)

• Mobiliza: R$ 3,4 milhões (0,07%)

• Novo: R$ 37,1 milhões (0,75%)

• PCdoB: R$ 55,9 milhões (1,13%)

• PCB: R$ 3,4 milhões (0,07%)

• PCO: R$ 3,4 milhões (0,07%)

• PDT: R$ 173,9 milhões (3,51%)

• PL: R$ 886,8 milhões (17,87%)

• PMB: R$ 3,4 milhões (0,07%)

• Podemos: R$ 236,6 milhões (4,77%)

• PP: R$ 417,2 milhões (8,41%)

• PRD: R$ 71,8 milhões (1,45%)

• PRTB: R$ 3,4 milhões (0,07%)

• PSB: R$ 147,6 milhões (2,98%)

• PSD: R$ 147,9 milhões (8,48%)

• PSDB: R$ 147,9 milhões (2,98%)

• PSOL: R$ 126,8 milhões (2,56%)

• PSTU: R$ 3,4 milhões (0,07%)

• PT: R$ 619,8 milhões (12,49%)

• PV: R$ 45,2 milhões (0,91%)

• Rede: R$ 35,9 milhões (0,72%)

• Republicanos: R$ 343,9 milhões (6,93%)

• Solidariedade: R$ 88,5 milhões (1,79%)

• União: R$ 536,5 milhões (10,81%)

• UP: R$ 3,4 milhões (0,07%)

A quantia do fundo eleitoral foi aprovada pelo Congresso em dezembro do ano passado, quando da aprovação do orçamento de 2024.

O valor é o mesmo que foi distribuído para as eleições gerais de 2022. Na época, o montante representou a maior soma de recursos já destinada ao fundo eleitoral desde a criação dele, em 2017.

O fundo eleitoral surgiu como alternativa ao fim do financiamento privado de campanhas eleitorais, o que aconteceu em 2015. É um fundo bancado por dinheiro público para financiar campanhas eleitorais de candidatos às eleições no Brasil.

Desde 2015, é proibido que pessoas jurídicas, como empresas, doem a candidatos, mas as doações de pessoas físicas ainda são permitidas, com restrições. Uma ressalva é que as doações não devem ultrapassar 10% da renda bruta anual declarada pela pessoa à Receita Federal no ano anterior às eleições.

Distribuição aos partidos

Os recursos são distribuídos em parcela única aos diretórios nacionais dos partidos, seguindo as regras:

• 48% divididos entre os partidos na proporção do número de representantes na Câmara dos Deputados;

• 35% divididos entre os partidos na proporção do percentual de votos válidos obtidos pelas siglas que tenham pelo menos um representante na Câmara;

• 15% divididos entre os partidos na proporção do número de representantes no Senado;

• 2% divididos igualmente entre todos os partidos registrados no TSE.

Ao final das eleições, todos os partidos devem prestar contas sobre como usaram o dinheiro recebido. Essa utilização é analisada e votada pelo plenário do TSE.

Fonte: CNN

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