A rotina de quem aplica vacinas contra a Covid-19 foi assunto no quadro “Sem Preconceito” no programa Panorama desta sexta-feira (28). A enfermeira da Prefeitura de Estrela Ana Carolina Pádua Lopes conta que a população da região é educada e ocorreram, apenas, algumas situações isoladas de preconceito.
Em um dos casos, foi necessário chamar o serviço de segurança para conter o indivíduo, mas o problema foi de pronto resolvido e o sujeito se retirou do local de vacinação. Ela explica que a redução dos casos faz a população ter menos preconceito com a vacina, resultando em uma aceitação dos imunizantes por quase toda a população.
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EPI’s na aplicação
No início da vacinação, o senso comum dizia que era necessário utilizar luvas para a realização da aplicação dos imunizantes. No entanto, segundo a enfermeira, não há esta necessidade, pois “não há contato com a secreção.” O que deve ser utilizado pelo profissional que faz a aplicação do imunizante é o jaleco e a máscara, além de ser feita a higienização constante das mãos. Também pode-se fazer o uso de protetor Facial.
Imunizante na seringa?
Uma polêmica viralizada na internet envolvendo a vacinação teve certo impacto em Estrela, onde atua Ana Carolina. Vídeos que circulavam nas redes sociais mostravam profissionais da saúde aplicando a vacina com a siringa vazia ou sem aplicar o líquido. Devido a esta divulgação, as pessoas passaram a visualizar o ato da aplicação e a conferirem a existência do líquido na seringa, conta.
Texto: Rodrigo Gallas
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