“Comunidade escolar tem recebido muito bem essa ideia”, destaca diretor do Ceat sobre transferência de parte da estrutura para o Alto do Parque

Um estudo ao longo do segundo semestre vai apontar a melhor estratégia de utilização de um terreno próximo ao Parque do Imigrante, que já pertence ao Colégio Evangélico Alberto Torres


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Rodrigo Ulrich, diretor do Ceat (Foto: TIago Silva)

Depois de ser atingido por grandes enchentes como as de setembro e novembro de 2023 e a maior da história do Rio Taquari, em maio de 2024, o Colégio Evangélico Alberto Torres (Ceat) deve transferir parte de suas atividades do Centro de Lajeado para o Bairro Alto do Parque, em um terreno de 4 hectares na Rua Nossa Senhora do Caravaggio, próximo ao Parque do Imigrante, longe do risco de alagamentos.

A ideia inicial é levar para essa área a Educação Infantil, séries iniciais e as estruturas esportivas, que foram as mais afetadas pelas inundações recentes. No entanto, a decisão deve ocorrer até o final do ano, depois da realização de um estudo detalhado que vai ajudar a determinar a melhor ocupação do solo, tendo em vista a expansão ordenada do Ceat no futuro.

“O estudo vai ajudar a decidir o que e onde edificar”, ressalta o diretor da instituição, Rodrigo Ulrich. Conforme ele, o objetivo é trabalhar bem o desenho e, então, construir. Não há um prazo consolidado – não seria para o ano que vem, mas “a gente quer trabalhar no curto prazo”, destaca.

Ceat na enchente de maio de 2024 (Foto: Divulgação)

“A comunidade escolar tem recebido muito bem essa ideia”, adianta o diretor. De acordo com ele, o colégio começou a ventilar essa alternativa depois do evento climático de maio, no momento em que ainda estava em revisão o plano de contingência pós-enchente de setembro. “Quem de nós acredita que não poderá repetir maio, ou que não virá algo maior que maio?”, indaga.

Ulrich diz que a ideia não é algo novo; já foi cogitada pelo Ceat em outras épocas, tanto que a instituição já tem a propriedade desse terreno no Alto do Parque.

De acordo com ele, o colégio lidou bem com as cheias até então, considerando o parâmetro de 1941, com impactos mínimos nas atividades de ensino.

Porém, a magnitude dos últimos eventos climáticos levaram à consideração de novas possibilidades, como utilizar essa área no Alto do Parque.

Terreno do Ceat tem cerca de 4 hectares (Foto: Ricardo Sander)

Projetos que estavam em andamento no Centro agora ficam em compasso de espera, como a revitalização do prédio histórico, a adaptação da estrutura interna do teatro e a remodelação do quarteirão 3, onde seria feito um centro de treinamento.

Ampliações seriam para comportar o aumento das matrículas e potencializar o currículo do Ceat, objetivos que agora se voltam para o novo local.

Texto: Tiago Silva
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