Em entrevista ao Acorda Rio Grande deste sábado (15), o prefeito de Arroio do Meio, Danilo Bruxel afirmou que 10 anos não serão suficientes para recuperar o estrago feito pelas grandes enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul desde o ano passado.
Após a enchente de setembro de 2023, haviam sido contabilizadas 388 casas levadas pela água. Agora, os bairros Navegantes, Tiradentes, Maracangalha e parte do São José praticamente não existem mais. Bruxel destacou que o presidente Lula foi até o local para entender o tamanho do desastre.
A prefeitura estima que mil moradias do município não existam mais ou têm a estrutura comprometida e não possam mais ser utilizadas.
Ainda há 50 famílias em abrigos, o que compreende cerca de 150 pessoas. Destas, algumas famílias serão alojadas na Amam e outras poderão utilizar barracas com dimensões de 16×8, que serão insataladas para abrigar pessoas.
Atualmente, a administração aguarda a liberação de financiamento para construção de mais de 500 casas e oferece o pagamento de aluguel social para 350 famílias. Além disso, aguardam a doação de casas de madeiras do grupo Front, que serão construídas no Bairro Novo Horizonte.
As escolas Atalaia e Construindo o Saber, além do posto de saúde do Bairro Navegantes não têm condições de permanecer onde estavam
Bruxel resslatou que também houve muita destruição na área rural. “Algumas lavouras estão com mais de um metro de lodo”. O prefeito se preocupa com o fato de que muitos agricultores estão desistindo da vida no campo e se mudando para a cidade.
O comércio também foi muito atingido nesta enchente de maio. Muitos comerciantes não acreditavam que a cheia seria tão grande e acabaram perdendo muitas mercadorias.
Alento
Em tom de alívio, Bruxel revelou que a unidade da Minuano de Arroio do Meio será retomada. No momento estão limpando e, em breve, os serviços serão restabelecidos,
A empresa estuda a possibilidade de construírem uma nova planta em outro bairro de Arroio do Meio.
Texto: Fernanda Kochhann
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