Reinstalação das passadeiras do Rio Forqueta, entre Lajeado e Arroio do Meio, segue sem previsão

Exército aguarda pela reconstrução dos pontos de ancoragem nas margens e estabilidade do nível do rio


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Foto: Luís Fernando Wagner

A possibilidade de travessia pelas pontes passadeiras do Exército, na divisa entre Arroio do Meio e Lajeado, onde antes havia a ponte sobre o Rio Forqueta — levada pela enchente de maio —, na ERS-130, ainda não tem previsão de acontecer.

As estruturas foram retiradas preventivamente antes da recente cheia, no dia 15 de junho. No dia 23 de maio, em função das fortes chuvas, as duas pontes móveis que permitem a travessia a pé de um lado a outro foram levadas pela força do rio, após um período de chuva intensa. Desde então, o Exército remove as estruturas diante da previsão de elevação do rio.

Conforme o tenente-coronel Rafael Farias, do 6º Batalhão de Engenharia, antes de realocar as passadeiras, será necessário providenciar os pontos de ancoragem em ambas as margens. O serviço conta com o apoio das prefeituras dos dois municípios. A reportagem entrou em contato com as administrações de Arroio do Meio e Lajeado, porém, nenhuma retornou para informar quando os trabalhos devem começar.

Além disso, o nível do Rio Forqueta ainda apresenta elevação, e não oferece condições adequadas de segurança para a instalação das passadeiras. Conforme o oficial, a ideia é começar o trabalho de instalação das passadeiras entre o fim de semana e o início da semana que vem. O militar adianta que, em um primeiro momento, será instalada apenas um passadeira, uma vez que o movimento de pedestres caiu bastante após a liberação da Ponte de Ferro. Porém, Farias não descarta a instalação de uma segunda passadeira, caso seja necessário.

Enquanto isso, a única passagem que liga os dois municípios é a Ponte de Ferro, entre as ruas Senador Alberto Pasqualini, em Lajeado, e a Marechal Floriano Peixoto, a Estrada Velha, em Arroio do Meio.

Conforme o Departamento Municipal de Trânsito de Lajeado, desde que as passadeiras foram retiradas, no dia 15 de junho, o fluxo de veículos pela Ponte de Ferro aumentou em 20%, causando a formação de longas filas para fazer a travessia, especialmente em horários de pico, no início da manhã e no fim da tarde.

Texto: Luís Fernando Wagner
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