Vivo, Tim e Claro entram no Celular Seguro, que bloqueia linhas de aparelhos roubados

Ao vincular a conta Gov.br com o telefone e registrar uma ocorrência em caso de perda, as operadoras recebem um sinal e bloqueiam o chip


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Foto: Divulgação

Se você tem um chip da Vivo, Tim ou Claro, saiba que essas operadoras aderiram ao programa Celular Seguro, uma iniciativa do governo federal que bloqueia linhas telefônicas de aparelhos roubados e aplicativos bancários, protegendo seus dados e deixando os aparelhos inutilizáveis.

O funcionamento é simples, ao vincular a conta Gov.br com o telefone e registrar uma ocorrência em caso de perda, as operadoras recebem um sinal e bloqueiam o chip. É possível também cadastrar um contato de confiança, que poderá realizar o bloqueio para o usuário.

Além disso, o programa vai oferecer um protocolo de rastreamento e recuperação dos aparelhos. Quando uma nova linha é criada, as empresas informam em qual local e aparelho a nova conta foi criada e o receptador é intimado a comparecer a uma delegacia.

Vivo, Tim e Claro

Segundo o secretário-executivo do MJSP, Manoel Carlos de Almeida Neto, responsável pelo acordo com a operadora, a adesão da Vivo corrige uma das principais falhas da iniciativa. “Com a integração da Vivo, corrigimos uma das principais falhas do Programa Celular Seguro, que ainda não contava com a operadora por incompatibilidade dos sistemas utilizados. A partir de agora, teremos mais adesões e os usuários contarão com uma ferramenta mais completa, confiável e segura”. Para Tiago Machado, diretor de Relações Institucionais da Vivo, mais de 100 chips já foram bloqueados após a confirmação da adesão ao programa.

Como utilizar?

O Celular Seguro é um aplicativo que funciona com a conta vinculada ao Gov.br. Após o usuário informar os dados do celular no app, ele vai poder usar a ferramenta para registrar uma ocorrência de perda, roubo ou até mesmo furto do aparelho. Com isso, as operadoras recebem na mesma hora o pedido de bloqueio do chip e podem realizar a ação em tempo real. O aparelho fica inutilizável e protegido contra clonagem de mensagens do Whatsapp, redes sociais e aplicativos bancários.

Ações futuras

O governo também trabalha em um protocolo para rastreamento e recuperação de telefones móveis desenvolvido no Piauí. Quando uma linha móvel, em um aparelho que foi roubado, for habilitada, as empresas de telefonia vão informar em qual local a conta foi criada. O receptor pode ser intimidado, via WhatsApp, a comparecer a uma delegacia e esclarecer a situação. Caso não tenha nota fiscal, ou como comprovar que é realmente o dono do celular, as autoridades vão encaminhar o aparelho para os verdadeiros donos.

Fonte: Só Notícia Boa/ Com informações de Ministério da Justiça e Segurança Pública.

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