300 supermercados foram atingidos pelas enchentes no Rio Grande do Sul, diz presidente da Agas

“Não houve falta de produtos, escassez de produtos. Houve, sim, uma dificuldade logística", pontua Antônio Longo


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Pouco mais de um mês depois da enchente catastrófica de maio, o presidente da Associação Gaúcha dos Supermercados (Agas), Antônio Longo, fez um panorama de como as chuvas e as cheias afetaram os supermercados. “Não houve falta de produtos, escassez de produtos. Houve, sim, uma dificuldade logística e foi resolvido, sim, pelo engajamento das comunidades”, pontua.

“O momento é de reconstrução”, destaca ele, que agradece o entendimento do consumidor sobre a falta de algumas marcas e produtos nas gôndolas por conta da falta de abastecimento nesses casos específicos.

Foto: Divulgação

Por conta desse problema, Longo reconhece que alguns produtos chegaram a registrar de 50 a 80% de elevação no preço”. Ele cita que há situações em que, antes da fatalidade climática, se percorria 50 quilômetros, e agora é necessário fazer um trajeto bem maior, como 300 quilômetros.

“São custos que, momentaneamente, subiram”, admite. “Mas o consumidor tem que estar atento para fazer a gestão do seu orçamento”, orienta. “Existe oferta e procura, essa lei de mercado nunca vai ser revogada.”

Supermercados atingidos

No Rio Grande do Sul, 300 supermercados de um total de 6,5 mil foram atingidos por inundações. Sessenta tiveram perda total. “É uma nova história que vai precisar ser reescrita”, destaca o presidente da Agas, Antônio Longo.

“A questão é saber que vai chegar uma conta, já está chegando, mas é importante estarmos juntos na solução de problemas”, defende.


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