O cantor e empresário André Montanna foi o entrevistado do Arte de Empreender deste sábado (1º), com Adil César. André é lajeadense e proprietário da Loja Andrezinho, situada na Rua Bento Gonçalves, 1144, no Centro de Lajeado. Na música, ele iniciou cedo, primeiro no pagode e depois migrou para o sertanejo.
Em paralelo, André já foi motoboy e servente de pedreiro. Trabalhou um tempo com sua mãe, e com parte do salário, ia para Porto Alegre comprar algumas peças de roupa para vender – o estilo diferenciado começou a fazer sucesso na classe artística. Antes disso, sua primeira experiência no comércio foi vendendo chaleiras.
Em 2009, fundou a Loja Andrezinho. E na carreira, o sertanejo Gusttavo Lima já usou bota da sua marca, bem como já vestiu artistas como João Bosco & Gabriel e Bruno & Denner. “A loja me ajudou na música, e a música me ajudou na loja”, afirma André Montanna.
“A música levou a loja a subir, e a loja ajudou o André Montanna a subir também, porque eu trabalho bastante artista nacional importante, e bastante jogador importante de Série A e da Europa também. Isso ajudou um a carregar o outro”, destaca o cantor e empresário, que deve inaugurar nos próximos dias uma loja em Santa Cruz do Sul também.
O espaço comercial se destaca pela organização e beleza. “A proposta da loja é ser uma loja diferente mesmo. Temos desde o básico ao ousado, tanto que eu atendo muito artista. Mas se o cliente quer o básico, eu tenho o básico para ele. Eu tenho todos os estilos para atender todo o público masculino”, pontua o empresário. “Eu criei a loja para o cliente se sentir em casa, como se fosse escolher a roupa no guarda-roupas dele. A resenha tem que ser natural.”
Antes mesmo de ter um espaço físico consolidado, Andrezinho já atendia os artistas. “Acho que eu sou um dos criadores da venda online de roupas”, diz ele, ao lembrar que divulgava seus produtos e fazia atendimentos por SMS no início. Hoje, o estilo da Loja Andrezinho é referência para mais de 200 lojas em todo o Brasil.
Quando começou, o cantor e empresário lembra que existia muito preconceito com o estilo artista e cantor, que precisa ser chamativo mesmo neste ramo. “A gente não vende roupa já, a gente vende autoestima, a pessoa se sentir bem”, pontua.
“Para mim, o sucesso não é ser famoso. Para mim, o sucesso é ser feliz”, afirma ele, ao citar o papel da família e de Deus para a realização pessoal e profissional.
