Disciplina, união e exemplos marcam os 37 anos de experiência de Paulo Roberto Locatelli na Segurança Pública

Secretário de Lajeado não espera reconhecimento, seu empenho é "para que as coisas aconteçam"


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Paulo Roberto Locatelli (Foto: Fernanda Kochhann)

O Arte de Empreender deste sábado (25) contou a trajetória profissional do atual secretário de Segurança Pública de Lajeado, Paulo Roberto Locatelli.

Nascido em Florianópolis, na adolescência veio para o Rio Grande do Sul. Morou por mais de 40 anos em Porto Alegre e está há cerca de 15 anos em Lajeado. Casado e pai de dois filhos, Artur e Davi, projeta viver o resto de sua vida no Vale do Taquari.

Há 37 anos Locatelli atua na área da segurança. É formado pela Academia de Polícia Militar, tem graduação em Educação Física e Arquitetura e Urbanismo, além de pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho e em Prevenção de Explosões e Incêndios.

Locatelli afirmou que gosta muito de ler e estudar. Ele se inspira na história de Colin Powell, general de quatro estrelas do Exercito dos EUA e que atuou como secretário do presidente George W. Bush.

Além disso, Locatelli destacou seu aprendizado enquanto soldado. A disciplina, a união e o exemplo desse período seguem norteando sua vida. No cargo atual, não espera reconhecimento, seu empenho é p”ara que as coisas aconteçam”, enfatizou.

Nas catástrofes, o que mais chamou atenção de Locatelli é o voluntariado. Por ser uma cidade polo, a preocupação de Lajeado era a distribuição dos recursos para as cidades menores e, em cima disso, foi criado uma operação coordenada entre diversas lideranças, empresas, órgãos públicos.

O evento extremo vivenciado no RS, foi a maior catástrofe em que Locatelli já atuou. Sobre os resgates, ele explicou que aeronaves maiores, com possibilidade de voos noturnos, não conseguiam se aproximar do RS devido às condições climáticas. As que aqui estavam faziam voos quando havia uma janela no tempo para isso

Locatelli considera que o serviço “é engessado”. Ele entende que a Defesa Civil Nacional deve analisar os alertas com antecedência e disponibilizar os serviços antes das condições se tornarem extremas. “O sistema precisa ser mais ágil”, pontua.

Segundo o secretário, na madrugada de 30 de abril para 1º de maio o poder público estava de mãos atadas e a ajuda não chegaria. Quando as condições permitiram, cerca de 12 aeronaves circularam pelo Vale do Taquari.

Para Locatelli, os alertas não funcionam no RS. As informações enviadas não são precisas e os próprios municípios fazem levantamentos considerando suas experiências.

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