Após a primeira edição conjunta da Expovale e Construmóbil no Parque do Imigrante, de 10 a 20 de novembro, em Lajeado, as comissões organizadores dos dois eventos, a Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil) e a Prefeitura de Lajeado devem sentar para analisar os dados, fazerem a prestação de contas e realizar uma discussão e reflexão interna sobre o futuro das duas feiras. A definição sobre se ficam juntas ou não deve ficar para 2023. No ano que vem não terá nenhuma das feiras, pois é ano programado para a Jornada da Alimentação.
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“Vai se ter muito ainda a discutir e pensar”, entende o presidente da Construmóbil deste ano, Joni Zagonel. “Óbvio que o retorno que a gente colheu até agora e o que a gente sentiu foi muito positivo. Isso é um fator que conta para que ocorra novamente a união desses dois eventos”, pondera. “Mas vai depender da estratégia que vai ter que ser montada daqui para frente. Isso é uma decisão que vai ser tomada em conjunto”, destaca.
“As feiras são os maiores ativos da Acil em termos de evento. Então elas têm que ser tratadas com bastante proximidade à diretoria, e isso é tema do planejamento estratégico da entidade e vai ser trabalhado ao longo de 2023. Espero que a gente consiga dar o retorno o mais breve possível para a comunidade da próxima data e do formato específico do evento”, explica Zagonel.
Para organizar uma feira desta magnitude, entende Miguel Arenhart, presidente da Expovale, exige-se um planejamento detalhado, investimento e adesão dos expositores. Por isso são eventos intercalados a cada dois anos, para criar saudade e desejo de retorno, observa.
Arenhart diz que “foi uma grande maratona para todos nós que ficamos 10 dias intensos dentro do Parque do Imigrante, e a sensação é de dever cumprido”. “Ficamos extremamente satisfeitos com os resultados apresentados”, afirma.
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A Expovale + Constumóbil registrou 102 mil pessoas e R$ 248 milhões em negócios fechados e prospectados. “Esses dados vêm dos expositores e realmente superaram as nossas expectativas, tanto em relação ao público como nos negócios”, entende.
“A importância não se dá apenas nos números. Toda a cidade e todo o Vale do Taquari sai ganhando com uma feira dessas, porque mostra o quão grande a gente é e o potencial que existe na região para receber novos investimentos”, argumenta Arenhart.
Texto: Tiago Silva
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