![Projeto visa aumentar em 10% a cobertura vacinal da população de crianças e gestantes durante um ano de projeto (Foto: Divulgação)](https://independente.com.br/wp-content/uploads//2024/01/vacina-1-696x347.png)
O Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo, deu início a um projeto colaborativo de 12 meses com o município de Lajeado para qualificar e aumentar a cobertura vacinal no município. Serão realizados diagnósticos, imersões técnicas e ações para implementar processos identificados como possibilidades de melhorias na rede de vacinação do município. Nesta terça-feira (4), ocorreu a apresentação do projeto para as equipes participantes em uma reunião virtual.
O projeto visa aumentar em 10% a cobertura vacinal da população de crianças (0 a 17 anos) e gestantes durante um ano de projeto. O trabalho será com 22 equipes de saúde, 12 salas de vacina da atenção primária da rede municipal, uma sala de especialidades – Serviço de Assistência Especializada (SAE), uma sala no Hospital Bruno Born e sete salas de vacinação da rede privada.
Serão realizadas três visitas técnicas em cada unidade de saúde durante o período. Durante o projeto, também serão realizadas mentorias técnicas individuais para esclarecimento de dúvidas, sessões de aprendizagem virtual, mapeamento de processos, implementação de práticas e procedimentos. Os processos serão divididos entre visitas virtuais e presenciais.
Conforme a Consultora de Qualidade, Segurança e Cuidado Centrado do Einstein, Adriana Cristina Dornellas, serão feitos diversos alinhamentos para acompanhar os processos e possibilidades de melhorias para, ao final do projeto, ser possível avaliar os resultados.
“É importante monitorar desde o princípio para que seja possível analisar os resultados dos métodos estabelecidos pelo projeto. As mudanças serão testadas em pequenas escalas para verificar se terão resultados. Vamos analisar o que já existe e o que pode ser melhorado, utilizando uma ideia de conhecimento compartilhado”, explica a consultora Adriana.
Conforme a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Juliana Demarchi, a iniciativa será muito importante. “Serão 12 meses de trabalho conjunto para ampliar a cobertura no público-alvo, adaptando as estratégias conforme as necessidades específicas da comunidade local”, avalia Juliana. AI/FM