Governo do Estado ainda não repassou à Univates valores da cedência de espaços para atividades do Castelinho

De acordo com Cintia Agostini, representante da universidade, as atividades dos alunos serão monitoradas para evitar que novas brigas aconteçam


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Cintia Agostini (Foto: Fernanda Kochhann)

Na segunda-feira (1º), as redes sociais foram tomadas por imagens de uma briga entre dois estudantes — um do Castelinho e outro do Érico Veríssimo — em uma sala de aula da Univates. Após a Brigada Militar ser acionada, os jovens foram levados para a Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento.

Por conta da enchente, entre os turnos da manhã, tarde e noite, 900 alunos do Castelinho têm aulas na universidade, desde setembro do ano passado. De acordo com Cintia Agostini, gerente comercial da área de Relacionamento com o Mercado na Univates, o custo de manutenção de R$ 112 mil por mês está sendo cobrado pela instituição. O colégio ocupa os espaços desde 25 de setembro, e o valor de cerca de R$ 672 mil até então não foi repassado pelo Governo do Estado para a universidade.

Durante a entrevista que concedeu ao programa Troca de Ideias desta terça-feira (2), Cintia afirmou que a Univates contatou a direção da escola ainda na semana passada, já que outras duas brigas ocorreram anteriormente. “Nós temos para além do Castelo hoje conosco, uma parceria com o Colégio Gustavo Adolfo, com o Sesi, temos os nossos estudantes, os nossos funcionários, a comunidade acadêmica toda que circula nesses espaços, então o zelo é de todos”. Ainda de acordo com ela, o pedido de suspensão das atividades do colégio por parte da Univates ocorreu por conta da preocupação em garantir a segurança de todos. Apesar da nota divulgada, após uma reunião que contou com a presença da 3ª Coordenadoria Regional de Educação, Secretaria de Educação, Ministério e Judiciário, foi tomada a decisão de manter as aulas do Castelinho na Univates.

Conforme o relato de Cintia, não é a universidade que determina a suspensão das atividades. A partir de agora, além da segurança já contratada pela Univates, o colégio e a Seduc se comprometeram em reforçar os cuidados, o que inclui a presença da Brigada Militar no campus com maior frequência. “Aceitamos as argumentações, as aulas continuam, mas todos nós vamos monitorar para que isso aconteça a contento para todo mundo”, pondera Cintia.

Texto: Eduarda Lima
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