Nos pegou de surpresa porque um aluno de fora se infiltrou na nossa sala de aula, afirma diretora do Castelinho

Jurema destaca as ações que são realizadas, como os círculos de construção de paz e o fortalecimento dos princípios de convivência para evitar novos desentendimentos


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Diretora Jurema Ferreira Oliveira (Foto: Elisangela Favaretto)

Nesta segunda-feira (1º) dois estudantes – um do Colégio Estadual Presidente Castelo Branco (Castelinho) e outro da Escola de Ensino Médio Érico Veríssimo -, brigaram dentro de uma sala de aula na Univates, onde ocorrem as atividades do Castelinho. Vídeos que circularam em redes sociais e aplicativos de mensagens registraram o momento do desentendimento.

A diretora Jurema Ferreira Oliveira relata que foi um incidente. “Foi um incidente. Aconteceu aqui, mas podia ter acontecido no Castelo Branco, foi uma briga, uma desavença entre adolescentes, que acarretou numa agressão. Nos pegou de surpresa porque não foi uma briga com alunos nossos, envolveu um aluno, mas foi um aluno de fora que veio, se infiltrou na nossa sala de aula e acabou agredindo um aluno nosso. Estava no intervalo do recreio”, explica.

A diretora destaca as medidas que foram tomadas com os dois alunos. “Tomamos as providências que cabem a nós tomarmos. Registramos isso em ata, chamamos a Brigada Militar e as famílias dos adolescentes. Fui até a delegacia com eles para fazer o registro de ocorrência”, lembra.

Para evitar que estes acontecimentos voltem a ocorrer, houve uma reunião entre várias lideranças. “Ontem tivemos uma reunião de quase duas horas entre a Secretaria de Educação (Seduc), Coordenadoria Regional de Educação (CRE), direção da escola, membros da comunidade e da Univates para pensarmos no que poderíamos fazer diante da nota que saiu de que poderíamos ter as aulas canceladas na Univates. Nós não podemos deixar os nossos adolescentes sem aula”, pontua. “Optamos por não cancelar. A Brigada Militar deu assistência na frente da escola; a CRE passou a manhã toda na escola dando uma assessoria e um acolhimento para todos os alunos que vieram para a escola. Além disso, trabalhamos com círculos de construção de paz e retomamos os princípios de convivência. Vamos ter acompanhamento com equipe de psicólogo para fortalecer esses vínculos que agora ficaram frágeis diante do ocorrido”, cita.

O adolescente que frequenta o Castelinho foi suspenso por uns dias para pensar na situação.

Texto: Elisangela Favaretto
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