O necessário equilíbrio entre a arrecadação e o gasto público

Mais de 40% dos municípios estão em situação fiscal considerada crítica


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Cintia Agostini (Foto: Fernanda Kochhann)

A proposta do Governo Federal de trabalhar com a meta fiscal zero não deve se confirmar a curto prazo. Ou seja, o gasto público deve ser maior do que a arrecadação para o próximo ano. Em 2023, os números ficaram em cerca de R$ 100 bilhões. A perspectiva é que em 2024, o déficit seja de R$ 25 bilhões a R$ 50 bilhões. Nos municípios do Brasil, a realidade não é diferente.

A economista Cintia Agostini abordou o tema no quadro Direto ao Ponto nesta terça-feira (7). Ela salientou que vários motivos contribuem para que a meta fiscal zero ainda não seja cumprida. Entre eles, a redução da inflação e das taxas de juros, que diminuem a arrecadação de impostos. Em paralelo, investimentos em áreas como saúde e educação precisam continuar sendo feitas.

Cintia Agostini apresentou levantamento indicando que 42% municípios do Brasil estão em situação fiscal crítica. Os números são do Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF). Isto porque os municípios dependem de recursos vindos do Governo Federal. A economista citou que os gestores devem postergar para o próximo ano algumas situações que poderiam ser resolvidas em 2023. GL

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