Em entrevista ao Acorda Rio Grande desta sexta-feira (5), o vice-presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica Taquari – Antas, Julio Salecker, que abrange 119 municípios gaúchos, falou sobre as ações previstas após a catástrofe climática registrada no Rio Grande de Sul.
Na sexta-feira (28) foi realizada a primeira oficina de priorização de ações da Bacia Hidrográfica Taquari-Antas, em Caxias do Sul. O comitê decide as questões relativas aos recursos hídricos superficiais e subterrâneos.
Salecker entende que as decisões tomadas na reunião representam um grande passo para avançar com o plano de gerenciamento da bacia, considerando condições para abastecimento, prevenção de cheias e tudo o que envolve as águas dos rios dessa região.
Na oportunidade, as 30 ações definidas em 2012 foram revisadas e a partir disso foi definido um plano executivo e a hierarquização das ações.
A proposta que venceu foi a que se refere aos “Estudos, projetos e obras de reservatórios para a contenção de cheias nas cabeceiras e/ou regularização de descargas ou de outras soluções estruturais ou não estruturais, dentre as quais de desassoreamento, recuperação de encostas com vegetação, entre outras”.
Salecker também explicou que para dragar o rio como um todo é necessário ter um planejamento da bacia. Para ele, a dragagem deve ser feita onde há necessidade, deve ser constante e com manutenção anual.
Os municípios estão autorizados a fazer dragagem por um licenciamento ambiental desde 2015, com a condição de ter planejamento e que seja realizada apenas no curso de água interno.