O Departamento de Trânsito de Lajeado disponibilizou os onze planos de programação do semáforo da Ponte de Ferro. Os horários variam de acordo com os dias da semana, considerando o fluxo registrado até então. Confira a tabela abaixo.
Segundo Odacir Strasburger, assessor técnico do Departamento de Trânsito de Lajeado, o sistema é alterado digitalmente e precisa respeitar a finalização de cada ciclo. “Um servidor capacitado faz esse monitoramento através das câmeras da BrasRede e tenta equalizar o máximo possível”, explica.
O tempo máximo de funcionamento é de 13 minutos no sentido Lajeado – Arroio do Meio e16 minutos para o lado oposto. Pelo menos por enquanto, não é cogitada a utilização de um sistema manual, já que isso envolveria a instalação de um botão em cada lado da ponte, além da presença de funcionários para controlar o trânsito.
“Não se cogita isso. (…) Vamos ter mais problema infelizmente e vamos achar um culpado”, pontua Vinicius Renner, coordenador de Trânsito de Lajeado. Ele completa dizendo que o fato de não haver um padrão de fluxo dificulta o trabalho dos órgãos responsáveis, por isso “vamos ter que nos adaptar por enquanto”.
A nova Ponte de Ferro tem sido a principal alternativa de conexão entre a parte baixa e a parte alta do Vale do Taquari, como considera Alex Theves, coordenador do Departamento de Arroio do Meio. “Lajeado por ser nossa metrópole da região, Arroio do Meio e a região alta do Vale estão usando muito a Ponte de Ferro.” De acordo com ele, o órgão tem trabalhado no controle de fluxo dos veículos que partem da ERS-130, mas os problemas ainda ocorrem porque falta respeito por parte dos condutores.
A mesma dificuldade é relatada por Angelo Frick Lau, tenente da Brigada Militar de Arroio do Meio. A entidade tem fiscalizado o fluxo próximo à Barra do Forqueta, que registra conflitos na Rua Marechal Floriano Peixoto, em Lajeado, em virtude dos veículos que acabam se concentrando no local. “Se houvesse empatia entre as pessoas ali tudo se resolveria”, reflete. O tenente garante que todos os infratores estão sendo autuados pela Brigada.
Sobre o trânsito de caminhões pela estrutura, os representantes observam que mesmo com a sinalização sobre as limitações, muitos motoristas insistem em fazer a travessia. As cancelas que farão a restrição física ainda não têm data exata para a instalação.
Texto: Eduarda Lima
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