A origem das marmitas

Confira a receita de carreteiro, saborosa, fácil de fazer em grandes quantidades e ideal para doações


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Foto: Ilustrativa

Marmita é um galicismo (importação do francês), originalmente marmite, que significa panela com tampa. Provavelmente chegou ao português à época da Revolução Industrial, quando os operários passaram a levar comida para almoçar no ambiente de trabalho. Com a onda imigratória no início do século XX, o termo chegou ao português do Brasil. Atualmente, as marmitas descartáveis, geralmente feitas de alumínio, são denominadas “quentinhas” no Brasil.

Já no Japão, nas estações de trens por todo o país, as marmitas têm origem em um costume ainda mais antigo: o de levar porções individuais de comida preparada em casa para o trabalho e escola.

Ekiben é uma abreviação de eki (estação) e ben (diminutivo de bentô, a palavra usada para as marmitas). A tradição de se usar caixas de madeira laqueada ou bambu para transportar refeições tem raízes no Período Kamakura, que se estendeu entre os séculos XII e XIV. O costume de preparar a comida em casa, organizando-a em uma marmita com compartimentos de diferentes tamanhos, persiste até hoje, adaptando-se às necessidades de cada época, mas sem perder suas características originais.

Em Bombaim, a maior metrópole da Índia, um grupo de 5.000 homens com uniforme e chapéu branco executa todos os dias um serviço de entrega sem igual no mundo. No início da manhã, os dabbawalas (“carregadores de marmitas”, em hindi) retiram cerca de 200.000 refeições prontas da casa de seus clientes. O destino são milhares de escritórios localizados na área comercial, no lado oposto da cidade. Há um preciso limite de tempo para que o trabalho dos dabbawalas seja finalizado – o horário do almoço desses 200.000 trabalhadores indianos. Durante a coleta nos bairros residenciais, os dabbawalas se valem de bicicletas, carrinhos de mão ou caixas de madeira que comportam até 60 marmitas. Das casas, seguem para as estações de trem, onde outros integrantes dessa rede logística organizam sua distribuição de acordo com o destino das refeições. No desembarque, na área comercial da cidade, um novo grupo se encarrega de entregar em mãos o almoço caseiro nos escritórios. Uma hora depois começa a jornada reversa, e todas a

As marmitas são devolvidas a seus locais de origem. O lema dos dabbawalas é “Levar comida a alguém é o mesmo que servir a Deus”. E eles realmente encaram com seriedade a missão. Apesar da quantidade de encomendas, da precariedade dos recursos empregados e da confusão de trânsito nas ruas de Bombaim, o serviço tem índice de falhas próximo de zero. Num artigo recente, a revista inglesa The Economist estimou que ocorre um erro a cada 16 milhões de entregas dos dabbawalas. A americana Forbes classificou seu sistema logístico como um dos mais engenhosos .

Confira a receita de carreteiro, saborosa, fácil de fazer em grandes quantidades e ideal para doações.

Receita de carreteiro fácil

Ingredientes

  • 500g de carne moída
  • 1 cebola
  • 3 tomates médios
  • 1 lata de milho a gosto
  • 1/2 maço de salsinha ou cebolinha
  • óleo para refogar
  • sal, pimenta a gosto
  • 500g de arroz

Modo de preparo

Pique a cebola , os tomates , o milho e a salsinha na panela ,coloque um fio de óleo e refogue, adicione a carne moída, o sal e pimenta a gosto. Frite um pouco para dourar, acrescente o tomate e mexa. Adicione o arroz, mexa bem e acrescente água ate cobrir arroz, deixe cozinhar mexendo de vez em quando e acrescentando água se necessário. Após cozinhar o arroz, acrescente salsinha picada e misture.

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