“Vale do Taquari vai ser absoluta prioridade”, garante Eduardo Leite quanto à reconstrução e proteção dos municípios

Governador reforçou necessidade imediata de sistemas de alerta e de monitoramento para previsões mais precisas de situações de desastre


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Foto: Franklin Althaus

Em sua passagem pelo Vale do Taquari neste sábado (18), o Governador Eduardo Leite garantiu que a região terá preferência nas ações de reconstrução e proteção dos municípios. “E mais uma vez, naturalmente, que esse Vale do Taquari vai ser absoluta prioridade”, afirmou. Ele considerou a necessidade imediata de serem implantados sistemas de alerta e de monitoramento mais precisos para previsões de situações de desastre.

Leite relatou que havia a promessa da Agência Nacional de Telecomunicações, Anatel, de que até o fim do ano passado fosse implantado um sistema de alerta pioneiro no Vale do Taquari. A tecnologia está dotada de antenas localizadas em uma região e diante da situação de desastre repassa o aviso para todos os celulares que estão na área de abrangência. O Governador lamentou que a Anatel não tenha justificado a demora para que o sistema entre em operação, mas ressaltou que fará a cobrança para que seja implementado de imediato.

Nas próximas semanas deve também ser instalado o radar meteorológico que é capaz de repassar dados mais qualificados do Vale do Taquari. O equipamento tem a capacidade de fazer previsões mais precisas, com apuração detalhada da quantidade de chuva e o que os rios poderão receber dessas precipitações. O governador também anunciou a contratação de novos serviços para a sala de situação, englobando hidrodinâmicas em bacias como a do Taquari-Antas, com análise topográfica e perfil geográfico que possa prever o comportamento das águas e o que elas poderão afetar. A secretária do Meio Ambiente, Marjorie Kauffmann, explicou que outro objetivo é manter as réguas das medidas do nível dos rios sempre atualizadas, mesmo em situações de enchentes mais severas.

Por fim, Eduardo Leite ainda afirmou que serão necessárias intervenções envolvendo desde o desassoreamento dos rios a implantação de diques de proteção. Também outros sistemas que tenham técnicas de engenharia e tecnologias para proteger as localidades. Por fim, o reforço das defesas civis dos municípios mais atingidos para que estejam preparados para situações futuras.

Texto: Gilson Lussani
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