Prejuízo do Frigorífico Boi Gaúcho pode chegar a R$ 40 milhões

Confira os destaques do Correspondente das 18h


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Foto: divulgação

O Frigorífico Boi Gaúcho, localizado em Vila Mariante, e que desponta entre as dez maiores empresas de Venâncio Aires, é mais um exemplo do prejuízo econômico gerado pelas enchentes. Com 230 funcionários e abate diário de 350 cabeças de gado, o local foi duramente atingido pelas cheias do rio Taquari e levará mais de 20 dias para voltar a operar. De acordo com o proprietário, Neri Nascimento, o prejuízo na empresa deve alcançar R$ 40 milhões. Visitado pelo prefeito Jarbas da Rosa e o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Marcos Huttmann, nesta quinta-feira (09), o Frigorífico é descrito como mais um cenário de guerra. Móveis, documentos, equipamentos de trabalho e restos de construções por toda parte. Os empresários acreditam que os prejuízos em maquinário, móveis, prédios refrigeração e gado chega a R$ 30 milhões, enquanto a paralisação das atividades e perdas comerciais mais R$ 10 milhões. “Vai demorar de cinco a seis anos para retomar o que nós éramos aqui. Mas nós estamos vivos. Vamos nos reerguer. Venâncio e todos nós”, ressaltou resiliente o empresário Neri Nascimento. Quanto ao futuro da empresa e de Vila Mariante, Nascimento disse que deu férias coletivas aos funcionários para que todos organizem seus pertences e busquem lugares seguros de moradia. “A empresa segue em Vila Mariante, mas esse povo não pode ficar aqui. Tem que construir em um lugar seguro e a gente ajuda para vir trabalhar”. O trabalho de visita às empresas afetadas visa a elaboração de um plano de reestruturação e recuperação econômica seguirá pelos próximos dias. AI/JG

Segundo boletim do Governo do RS, seis barragens estão em nível de emergência

O governo do Estado monitora, por meio da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a situação das barragens no Rio Grande do Sul. Dados parciais divulgados nesta quarta-feira (08) apontam que cinco estruturas estão em situação de emergência, apresentando risco de rompimento e já com ações de resposta em andamento. Barragens monitoradas pela Aneel
Nível de Emergência
Risco de ruptura iminente, exigindo providências para preservar vidas
– UHE 14 de Julho, em Cotiporã e Bento Gonçalves
– PCH Salto Forqueta, em São José do Herval e Putinga
Nível de alerta
Quando as anomalias representam risco à segurança da barragem, exigindo providências para manutenção das condições de segurança
– Não há usinas em nível de alerta
Nível de atenção
Quando as anomalias não comprometem a segurança da barragem no curto prazo, mas exigem monitoramento, controle ou reparo no decurso do tempo
– UHE Dona Francisca, em Nova Palma
– UHE Castro Alves, em Nova Roma do Sul/Nova Pádua
– UHE Monte Claro, em Bento Gonçalves/Veranópolis
– UHE Bugres – Barragem Divisa, em Canela
– UHE Bugres – Barragem do Blang, em Canela
– UHE Canastra, em Canela
– PCH Furnas do Segredo, em Jaguari
Barragens monitoradas pela Sema
Nível de Emergência
– Barragem de São Miguel, em Bento Gonçalves
– Barragem Saturnino de Brito, em São Martinho da Serra
– Barragem do Arroio Barracão, em Bento Gonçalves
– Barragem Santa Lúcia, em Putinga
Nível de Alerta
– Barragem Capané, em Cachoeira do Sul
Nível de atenção
– Barragem do Saibro, em Viamão- Barragem A – Assentamento PE Tupy, em Taquari
– Barragem Filhos de Sepé, em Viamão
– Barragem do Assentamento PE Belo Monte, em Eldorado do Sul Fonte: Correio do Povo

RS vai precisar de ao menos R$ 19 bilhões para reconstruir estado após chuvas, diz Eduardo Leite

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, afirmou nesta quinta-feira (9) que o estado precisará de ao menos R$ 19 bilhões para ser reconstruído após as enchentes históricas que atingiram diversos municípios gaúchos nos últimos dias. Na entrevista, o governador também comentou outras ações de enfrentamento que estão sendo tomadas pelo executivo estadual. “Temos alguns programas que o governo do estado já criou, como o ‘Volta por Cima’, que é um recurso que a gente passa na mão das famílias de baixa renda e extrema pobreza para que elas possam recuperar sua vida, conseguir comprar itens básicos para se restabelecer, apoio em crédito que terá que ser feito”, explicou.
Em relação à segurança no estado, que se tornou uma questão após uma onda de saques em residências, lojas e até ameaças contra socorristas, mas descartou decretar uma Garantia da Lei e da Ordem (GLO) — que permitiria a atuação das Forças Armadas na região — neste momento. Fonte: CNN

Balsa com capacidade para transportar 15 pessoas começa a fazer a travessia entre Lajeado e Arroio do Meio

Começou a operar na manhã desta quinta-feira (09) a balsa para o translado de passageiros entre Lajeado e Arroio do Meio. A travesseia ocorre nos pontos de embarque e desembarque, improvisados na ERS-130, onde antes existia a ponte sobre o Rio Forqueta, que foi levada pela enchente. A balsa, no modelo Catamarã, pertence ao voluntário Beto Ferri, da Marina do Vale, de Lajeado. A embarcação possui um motor de 30 HP’s, e transporta simultaneamente 15 passageiros. O transporte é exclusivo para pessoas. Para fazer a travessia, que é gratuita, os passageiros precisam vestir o colete salva-vidas. A balsa vai operar por tempo indeterminado, entre às 6h30 ao meio-dia e às 13h30 às 18h, durante os sete dias da semana. A embarcação é um reforço aos quatro barcos que já fazem o transporte de passageiros no local. LF

Defesa Civil confirma 107 mortos em decorrência das chuvas no Rio Grande do Sul

O balanço mais recente divulgado pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul mostra que subiu para 107 o número de mortos em decorrência das chuvas que atingem o Estado. Além disso, há mais seis desaparecidos em comparação com a última divulgação, elevando o número para 136 pessoas. A quantidade de pessoas desalojadas também subiu no Estado, passando de 163.786 para 164.583 pessoas. Também aumentou o número de pessoas em abrigos, chegando a 67.542 pessoas. Números como a quantidade de feridos (374) e de pessoas afetadas no total (1.476.170), mantiveram-se estáticos. Fonte: Correio do Povo

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